05 Outubro 2021
O arcebispo de Milwaukee, Jerome Listecki, sugeriu em um documento interno da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA que se considere de maneira formal a possibilidade de exigir provas de DNA ou exames físicos para se assegurar de que todos os seminaristas são do sexo masculino.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 02-10-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
Essa proposta é feita, destaca, depois de descobrir que “uma mulher que vivia sob uma identidade transgênero havia sido admitida sem saber no seminário ou em uma casa de formação de um instituto de vida consagrada”.
Listecki, como presidente do Comitê de Assuntos Canônicos e Governo da Igreja do Episcopado estadunidense estudou a fundo a questão e elaborou um relatório publicado pela agência CNA.
Estes casos foram produzidos, adverte, depois de que “os registros sacramentais da pessoa haviam sido obtidos fraudulentamente para refletir sua nova identidade”. Por isso, este documento foi enviado a todos os bispos para que possam “exercer uma vigilância especial ao começar um novo ano de formação no seminário”.
“Em todos os casos, nada nos relatórios médicos ou psicológicos destes indivíduos havia apontado tratamentos anteriores ou cirurgias pertinentes”, especifica-se no relatório.
Listecki confirmou que nenhuma destas pessoas transgênero – das quais não se diz o lugar onde ocorreram os fatos – chegou a se ordenar como diácono ou sacerdote.
O prelado recorda que o Direito Canônico é claro ao exigir que “o bispo diocesano admita no seminário maior e promova às ordens sagradas somente homens que possuam as qualidades físicas e psicológicas requeridas”, algo para o que “se pode exigir diversos meios para estabelecer a certeza moral neste sentido”.
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EUA. Arcebispo sugere exigência de “teste de gênero” para admitir seminaristas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU